Terceira temporada de “The Witcher” traz melodrama dos livros 1
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Terceira temporada de “The Witcher” traz melodrama dos livros

Essa evolução de Sapkowski ocorreu somente a partir de “Tempo de Desprezo” (1996), o quarto livro da franquia, no qual a trama demonstrou personalidade, e um imponente conflito principal. E agora a série da Netflix alcança este mesmo ponto. Após ter estabelecido nas telas quem são Geralt (Henry Cavill), Yennefer (Anya Chalotra) e Ciri (Freya Allan), a terceira temporada começa a avançar em direção às mudanças grandiosas no Continente.

Séries de TV não são obras inertes. O que torna o meio especial é sua capacidade de transformação ao decorrer dos anos. É exatamente isso que faz a televisão perfeita para uma adaptação de “The Witcher”, visto que as obras dos livros de Andrzej Sapkowski também trazem uma história que só evolui.

Os fãs podem até terem se incomodado um pouco, mas showrunner Lauren Hissrich acertou em cheio ao fazer mudanças nas temporadas anteriores ao invés de optar por uma adaptação literal.

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Antes da grande tempestade no Youcine

 Vendo a obra de Sapkowski num todo, a produtora-principal adiantou uma coisa que o autor só descobriria depois: Yennefer e Ciri são tão protagonistas quanto Geralt.

Por isso, as duas temporadas anteriores dividiram o tempo de tela do bruxo entre a feiticeira e a jovem. Na época da estreia, houve uma certa bagunça pela estrutura não-linear, mas tudo se resolveu nessa terceira temporada.

 O público que assistiu os outros já sabe quem são esses personagens, e que a maior força por trás deles é a vontade de ficarem juntos como uma verdadeira família, a qual a ligação vai além do sangue.Refugiados, eles criam um “ar” de normalidade e tentam viver como uma família, apesar dos atritos entre Geralt e Yennefer.

Na terceira temporada os três conseguem viver essa fantasia por determinado tempo. Refugiados, eles criam um “ar” de normalidade e tentam viver como uma família, apesar dos atritos entre Geralt e Yennefer.

Mas, é neste ponto que o programa vai dividir ainda mais o espectador entre quem crê que “The Witcher” é o épico de fantasia dos jogos ou é o tipo novela, cheio de drama, sangue e humor.

A série não teme trazer a trivialidade. A evolução de Geralt ocorre em tentar ser melhor como companheiro romântico e também como pai. Assim como nos livros, a adaptação compreende que o conflito do bruxo não é com as criaturas, mas sim interno: a briga entre os efeitos apáticos de sua mutação e a dureza da realidade contra o seu grandioso coração.

Ao dar ênfase nessa questão um pouco mais melodramática, “The Witcher” resplandece com vida e humor, o que é uma decisão mais ousada, por não saber se o público ia aceitar ou não. A série tenta equilibrar a ação com as intrigas, e a graça é exatamente essa mescla de sensações conflitantes.

Mas, de maneira rápida a ideia de clamaria se mostra uma ilusão ao ritmo que o sumiço de Ciri só a torna mais cobiçada por todo o Continente. Fica claro que a ênfase da série ao lado humano, emotivo e romântico de seus personagens tem o objetivo de compreender o desespero dos três em se reencontrar quando forem separados pelo destino.

Nova temporada está com formato diferenciado

Os episódios dessa temporada inédita são divididos em dois volumes.  Ao mesmo tempo que verifica os anseios e paixões dos personagens, um intenso conflito político vai se formando de fundo com a ameaça de guerra entre Nilfgaard e os reinos do Norte. A temporada não pesa tanto nessa questão – não é tipo um “Game of Thrones”, claramente -, mas dá para o espectador compreender que algo grandioso está aí, e que Ciri e seu Sangue Antigo estão no centro disso.

Esse “The Witcher” pode não ter o tom que muita gente queria de uma adaptação, mas está alinhado com a obra original de Andrzej Sapkowski em toda sua melodramaticidade, breguice e uma certa empolgação.Há confiança nos personagens, mas essa divisão ao meu ver pode acabar abrandando impacto de um capítulo importante em relação a obra toda.

De um modo geral, as sequências de uma série de obras costumam ser mais difíceis de satisfazer o público. O primeiro ou os trabalhos anteriores farão com que as pessoas tenham requisitos mais altos para os trabalhos subsequentes e também façam com que as pessoas tenham expectativas mais altas para as sequências. Compare.

Portanto, apenas Yonghui que baixou o Youcine saberá se a equipe criativa desta série, como sequência de um trabalho de alto perfil, quebrou a cabeça ou até encontrou outro caminho? É garantido que a sequência manterá uma alta reputação e popularidade? Só você que baixou o Youcine vai saber!

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